Documentários de Hip Hop para ver durante a quarentena

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Tudo indica que as próximas semanas de todos nós sejam passadas em casa.

As circunstâncias não são as ideais, mas não deixa de ser uma oportunidade para meter a leitura em dia, aprofundar conhecimentos em alguma matéria, ou simplesmente varrer temporadas daquelas séries que estavam na lista de espera. No espírito da iniciativa #StayTheFuckHome, vamos fazer uma série de artigos com listas de recomendações curadas pela nossa equipa, para que o período em casa seja o mais confortável e interessante quanto possível.

A segunda lista desta série é novamente dedicada a documentários, desta vez focados no hip hop. Desde retrospetivas históricas até retratos pessoais de artistas na sua intimidade, dos Açores até Atlanta; alguns podem ser assistidos diretamente desde o canal do YouTube, outros requerem subscrições de Netflix ou Amazon Prime – mas nada que não possa ser facilmente resolvido com um free trial.

Freestyle: The Art of Rhyme (2000)

“Freestyle” deita um olhar sobre a cultura do rap improvisado, um meio underground onde imensos talentos foram forjados. Através de imagens de arquivo, temos um olhar sobre uma forma de expressão indissociável da origem do hip hop, que levanta questões sobre expressividade, mediação, e sobre o sentido de comunidade desenvolvido em torno da battle scene.

Hip-Hop Evolution (2016)

Uma viagem pela história do hip hop, desde as origens nos anos 70 até aos dias de hoje, com testemunhos de nomes como Dr. Dre, Rick Rubin e Russell Simmons.

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RAPTURE (2018)

Uma série documental americana de 2018 protagonizada por A Boogie Wit Da Hoodie, Logic, 2 Chainz, G Eazy, Just Blaze, Nas, Rapsody e T.I. A vida dos artistas é explorada na sua dimensão profissional mas também pessoal, através das suas famílias e amigos, e em contextos de estúdio e de tour.

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Asia Rising: How The Next-Gen Of Asian Hip Hop is Taking Over The Music World (2019)

Com a presença de Rich Brian, Higher Brothers, Keith, Ape entre outros, o documentário explora a ascensão meteórica vivida por vários artistas de origens asiáticas nos últimos três anos – notório num meio como o hip hop, onde o seu breakthrough sempre fora dificultado.

The Rise of Narco-Rap in Mexico (2019)

Não é propriamente um documentário, mas o repórter Alasdair Baverstock visitou o México para conhecer a cultura de narco-rap, onde os líderes dos maiores cartéis contratam rappers locais para que contem a sua história e os imortalizem em canções.

SVDDXNLY (2014)

Desde vídeos caseiros com amigos e família, até aos momentos cruciais da sua carreira, A$AP Rocky leva-nos numa viagem aos bastidores da sua vida e ao seu percurso do Harlem para o mundo. De resto, o canal da Noisey é uma autêntica mina de ouro – se a quarentena se prolongar, têm aqui um arquivo que vale a pena explorar.

Nas: Time is Illmatic (2014)

Nas relembra a sua juventude nos bairros, a influência dos seus pais, e a gravação do seu álbum de estreia em 1994, “Illmatic”, um clássico incontornável.

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Look Mom I Can Fly (2019)

Um olhar de perto sobre a vida de Travis Scott, durante os meses que antecederam o lançamento de Astroworld.

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Lil Peep: Everybody’s Everything (2019)

“Everybody’s Everything” relata a vida de Lil Peep, desde a infância à sua trágica e precoce morte, documentando a astronómica subida de Gustav Ahr e procurando entender e humanizar o artista que viria a marcar um ponto de viragem global no panorama rap.

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O meu nome é Tiago Lopes (2015)

Regula é, neste momento, um dos rappers portugueses no ativo com mais anos de carreira, e este pequeno documentário da autoria de Made in Lx explora o percurso do carismático ex-barbeiro do Catujal, até ao momento do lançamento de Casca Grossa em 2015. Conta com testemunhos de nomes como Sam The Kid, Carlão e Holly Hood.

AZ-RAP: Filhos do Vento (2017)

Quando se fala em circuitos de rap em Portugal, os Açores não serão certamente a primeira região que vem à cabeça. No entanto, o arquipélago desenvolveu, desde os tempos de Sandro G, uma cultura e identidade próprias – de forma independente, e indissociável da sua insularidade. É esse o objeto deste documentário produzido pela Red Bull Music.

Não consegues criar o mundo duas vezes (2017)

Este documentário, da autoria de Catarina David e Francisco Noronha, explora a história e a memória do rap no Porto, e a forma como despontou e evoluiu durante os anos 90, com relatos na primeira pessoa de históricos como Mind da Gap, Dealema, Keso ou Rato 54.

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