O futebol é o indisputado “desporto-rei”. Além das táticas, das entradas de carrinho, das fintas de trocar olhos e dos golos de antologia, o jogo existe no nosso tecido cultural como nenhum outro. É por isso que dele falamos como um “lifestyle”, mas nem isso é novo. Antes do Drake com a camisola da Juventus, antes das colaborações da Jordan com o PSG ou de Yohji Yamamoto com o Real Madrid, ainda antes do Beckham como “fashion icon”, o futebol e a moda já batiam a um só compasso.
Nas ilhas britânicas, duante os anos 80, a cultura casual reapropriou marcas continentais – Kappa, Adidas, Ellesse, Lotto, Diadora e, claro, Stone Island – que assumiram um papel de destaque nos últimos anos, com um comeback envolvido em nostalgia. A alta costura misturou-se com a cultura proletária, e a camisola de futebol tornou-se uma tela para a expressão criativa. Os kits retro são recuperados (da Holanda em ’88 à Alemanha no Mundial de ’90), improváveis clubes bielorussos assumem a spotlight com equipamentos avant-garde, e as grandes marcas começam a desenhar as t-shirts com um olho no mundo da moda (lembremo-nos das filas para comprar a camisola da Nigéria, em 2018).
Com o início das principais ligas europeias, chega-nos então uma nova leva de designs inéditos. Para começar, fomos passar os olhos pelas novidades no futebol português, e trazemo-vos uma seleção dos mais interessantes equipamentos envergados pelos craques que pisam os relvados nacionais.