Os clássicos são clássicos por alguma razão. Com a campanha “Classic Since Forever”, a Vans dá o merecido destaque a algumas das mais icónicas sapatilhas do seu arquivo, celebrando cinco emblemáticas silhuetas OG – as Sk8-Hi, as Slip-On, as Authentic, as Old Skool, e as Era.
Há duas delas, no entanto, que ocupam um lugar especial no coração dos amantes da street culture. As Sk8-Hi e as Slip-On são especialmente representativas da identidade e da trajetória da Vans, espelho de um cruzamento único entre o skate, a música e a arte. As duas silhuetas passam bem por embaixadoras do legado da sola waffle, atravessando gerações, combinando performance e criatividade, e afirmando-se como staples de lifestyle, sem nunca perderem o estatuto de culto.
As Slip-On acompanharam, e protagonizaram, a conquista do mainstream pela Vans. O passo decisivo deu-se quando Steve Van Doren, filho do fundador da marca, reparou nos miúdos que pintavam as solas das sapatilhas com um padrão em xadrez, e decidiu transferir esse axadrezado para o tecido do upper. O sucesso ficou selado quando Sean Penn calçou as Slip-On Checkerboard no filme de culto Fast Time at Ridgemont High, e a silhueta não voltaria a perder a sua omnipresença na cultura popular.
É certo que, desde então, o modelo sofreu alguns upgrades técnicos – as Vans Slip On Pro, a versão que encontramos hoje em qualquer loja de skate, fazem uso do desenvolvimento tecnológico para garantir ainda mais resistência. O que nunca se alterou foi a simplicidade estética, mesmo por entre múltiplos colorways e reinterpretações. O legado fala por si, já receberam spins de nomes como KITH, Fear of God, Vivienne Westwood, Damien Hirst ou Takashi Murakami, e influenciaram designs slip-on de muitas outras marcas.
As Sk8-Hi nasceram um ano depois, em 1978. As Style 38, o nome que lhes coube, apostavam numa silhueta high-top que também procurava responder às necessidades dos skaters californianos, reforçando a proteção dos tornozelos. Eram também apenas o segundo modelo da Vans a empregar a “jazz stripe”, a inconfundível lista que atravessa até hoje a lateral da sapatilha. As Sk8-Hi revelaram-se um sucesso imediato – a produção nem conseguia acompanhar a procura – e a sua influência rapidamente se estendeu aos circuitos criativos, tornando-as num staple contracultural na cena punk, que influenciaria as esferas da música, da arte e da moda, ao longo de quase meio século.
Se hoje as Sk8-Hi também protagonizam incontáveis colaborações, a verdade é que desde o início serviram como uma tela de tecido para a criatividade. A Vans já era associada à personalização – a marca até vendia alguns modelos individualmente, em vez de aos pares, para permitir a combinação de diferentes cores – mas a silhueta high-top revelava um potencial único. Tal como no xadrez das Slip-On, foram as personalizações DIY a mostrarem o caminho, aproveitando as possibilidades de expressão individual permitidas pelos múltiplos painéis da silhueta. Claro que tudo isto de pouco teria servido se o modelo não oferecesse a funcionalidade e o suporte de uma sapatilha de performance.
São precisamente as Sk8-Hi, no icónico preto e branco e num colorway all-black, que surgem nos pés de Tom Misch. O músico britânico é um dos embaixadores da campanha “Classic Since Forever”, ao lado de outros artistas como Anderson .Paak – Embaixador de Música Global da Vans – e Holly Humberstone – que ostenta umas Checkerboard Slip-On, bem como umas Old Skool em preto e branco. Os dois icónicos modelos são símbolos globais da expressão criativa, e representam a celebração da sua própria intemporalidade. Há mesmo uma razão para os clássicos serem clássicos.
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