Vivienne Westwood reforça mensagem de sustentabilidade na coleção primavera/verão 2020

A New Era inaugurou a sua primeira flagship store em Lisboa, na rua do Carmo, e estivemos a celebrar o momento com a comunidade da capital. Diasmarcall foi chamado para fazer uso da estação de customização da nova loja, e deixou a sua assinatura sobre básicos da New Era. Décio aqueceu a pista, SippinPurpp trouxe sauce à festa, TéPone e os vinhos APRT3 não deixaram ninguém com sede, e ainda houve espaço para Vício. Fotografia por Lua Noví.

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Para a estação primavera/verão 2020, Vivienne Westwood reforça a sua mensagem de sustentabilidade.

Se a coleção outono/inverno fora de diagnóstico – o dedo era apontado ao Rot$ (acrónimo para “Rotten Financial System” – “sistema financeiro podre”) pela destruição do planeta – esta coleção traz-nos a potencial solução, e com contornos radicais: a distribuição de riqueza e um futuro que passa pela abolição da propriedade privada.

O showcase de Westwood decorreu sobre o pano de fundo de uma “wasteland” – uma área devoluta, onde nada cresce -, contribuindo para uma imagem de desolação, com pontuais coordenadas utópicas representadas por simbologia de protesto. Os looks propostos apontavam a um compromisso entre a funcionalidade e o caráter excêntrico pelo qual a designer é conhecida. Os padrões, e especialmente os blazers, que assinalam a estética britânica, aliam-se a peças mais abstractas, dentro de uma ampla paleta de cores; os acessórios – o foco é nas malas e nas sandálias – são o eixo sobre o qual tudo o resto revolve.

Abaixo podem espreitar os visuais que acompanharam o lançamento, com a participação da própria Vivienne Westwood, que abraça a tarefa de derrubar por si a estrutura ideológica do “Rot$”.