“Agora todos os dias temos uma camisola nova”, disse Rúben Amorim há umas semanas, “acho que estão a vender-se bem”.
Foram 5 as camisolas que o Sporting lançou com a Nike ao longo desta temporada. É uma estratégia que aproxima os Leões de vários gigantes europeus – mas ainda longe dos 13(!) equipamentos que o Napoli assinou na época de 2021/22.
Se, em tempos, os kits alternativos serviam principalmente para distinguir entre equipamentos com cores parecidas, o cenário há muito que mudou. Desde os anos 90 que os clubes se aperceberam do potencial comercial das camisolas como merchandising, um fenómeno consolidado em anos recentes com a aproximação do futebol à indústria da moda.
Foi nesta dinâmica, ainda sem grandes seguidores no futebol português, que o Sporting quis entrar. A resposta dos adeptos não deixou dúvidas. Primeiro, com a estreia da linha CR7, detonaram o recorde de vendas de camisolas do clube. Depois, com a camisola comemorativa da Taça das Taças, bateram o recorde previamente estabelecido. Pelo meio, ainda houve tempo para uma linha de streetwear em colaboração com a Nike.
Nessa mesma conferência de imprensa, Amorim elogiou o trabalho inovador da estrutura do Sporting, embora alertando que teria sempre de ser sustentado por resultados. Agora, com o campeonato conquistado, é hora de colher os plaudits. Sem reservas.